segunda-feira, 29 de abril de 2013



A menos de uma semana da chegada do papa 
Francisco ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, 
o risco de manifestações de rua e a preocupação com 
a segurança devem alterar a agenda do pontífice no Rio.

Os responsáveis pela proteção ao papa no Brasil --Abin 
(Agência Brasileira de Inteligência), Exército e Polícia Federal-- discutem 
com a equipe do Vaticano alterações na programação para
 preservar a comitiva oficial e os fiéis que estarão na cidade.

A principal mudança envolve a solenidade de boas vindas
 a Francisco, com a presença do governador Sérgio Cabral e 
do prefeito Eduardo Paes, prevista para as 17h de segunda-feira
 no Palácio Guanabara, sede do governo fluminense.

Policiais e militares entendem que o prédio não é seguro. Para o mesmo local, está programado encontro reservado do papa com a presidente Dilma Rousseff.
O palácio é alvo de vários protestos e uma manifestação 
contra os gastos públicos no megaevento católico já foi
 convocada pelas redes sociais. Uma das opções
 estudadas para a recepção é a Base Aérea do Galeão
 onde o papa desembarcará.
Desde o início das manifestações, a ideia da equipe
 de segurança é reduzir ao máximo o deslocamento
 terrestre do papa no Rio.

A equipe teme que o pontífice fique retido no meio de uma 
manifestação. Estão em debate a suspensão de alguns
 compromissos e a troca de locais, com aviso aos convidados 
na última hora.
A recepção para empresários, políticos e representantes
 da sociedade, marcada para o Theatro Municipal, no centro, por
 exemplo, dependerá da acolhida popular no início da jornada.

A festa está prevista para o sábado, dia 27, logo após uma missa
 na catedral metropolitana. O papa faria o trajeto de pouco mais de 
um quilômetro de papamóvel.

Apesar da tensão com os iminentes protestos de rua, o 
Vaticano pretende evitar grande aparato militar em torno do pontífice.

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